Foi assim que passámos o fim de semana complicado em Dili. Sexta feira foi um dia estranho por causa dos conflitos. Sábado foi um dia perdido em que não se fez nada e ainda estavamos a interiorizar a situação. Nodomingo decidimos voltar à normalidade - um fim de semana para relaxar.
Fomos no barco de um Australiano pela pequena quantia de 512 dólares a dividir por 9 pessoas - é só fazer as contas. Mas disseram-nos que era mais seguro e como este foi o fim de semana da confusão,não houve o Ferry que vai de costume aos sábados para Ataúro. Como os timorenses começaram a fugir de Dili os barcos dos pescadores também estavam cheios - levavam a casa às costas e iam tão carregados que não sei como chegaram lá.
O resort onde ficámos é de uma Australiana que não estava lá - se estivesse tínhamos tido refeições melhores, mas valeu só pelo sítio. É muito giro porque é um resort ecológico. No bungalow onde se fazem as refeições e se convive existe uma pequena biblioteca, jogos, bola de futebol e de volei, uma viola, o que permite aos hóspedes entreterem-se durante a sua estadia. Na casa de banho o duche é feito com um recipiente e água de um tanque. Esta água é depois reciclada e serve para regar as bananeiras do resort - as bananas eram bem boas, deixem-me dizer-vos!! E a sanita era um banco com uma fossa no meio. Dentro de um vaso existe um material composto por uma folhas que eu não conheço e que se deita para dentro da sanita para dar início à combustagem e evitar os maus cheiros!!!!
Eu, a Virgínia, a Nádia e o Duarte fomos dar um passeio a pé à aldeia perto do cais. Comprámos 24 peixinhos por 3 dólares e depois pos pescadores trouzeram-nos de volta ao resort por 1,50 dólares por pessoa. Pensavam que eramos uma família - os pais com as duas filhas.
O Gabriel e a sua colecção...
De volta a Dili.