Hong Kong

Antes de regressarmos a Portugal estivemos 4 dias em Hong Kong. É o Nova York da Asia, sem dúvida. Altamente consumista, vende-se tudo e compra-se tudo. Gente por todo o lado...sei lá...uma confusão. Especialmente para nós que vinhamos de países pouco desenvolvidos. Ao contrário de Macau, em Hong Kong já havia pessoas que falavam inglês. Para além disso eles são muito simpáticos e prestáveis. Estes animais espalmados na imagem correspondem ao toké que eu mostrei no início do blog. Os chineses comem tudo!!!


As ruas estão sempre cheias de gente, independentemente das horas. É uma cidade cheia de vida, bastante stressante e irresistível.

Tailândia

Na Tailândia visitámos três sitios: Bankok, Ayutthaya e a ilha kho Chang.

Bankok, onde assistimos ao dia do Rei. Toda a população veste T-shirts amarelas, a cidade é decorada com flores amarelas e imagens do Rei e há festa na rua.

Templo budista e o seu interior

Ilha Kho Chang, um paraíso...

Macau

Estivemos em Macau três dias. Para ver a cidade não é preciso mais. Mas para senti-la...vale a pena ir acompanhado de alguém que conheça os seus recantos. Com excepção da zona histórica não achei Macau particularmente bonita. Uma grande dificuldade é sem dúvida a língua porque ninguém fala inglês ou português, apesar das ruas e lojas terem todas nomes portugueses.
Baba, apesar de não se ver bem qual o nome desta rua, fotografei-o por tua causa. É a avenida Horta e Costa. A cultura chinesa...
O museu de Macau é muito giro porque mostra Macau e certos aspectos da China como eu imaginava. Esta era uma das casas do cenário de um bairro Macaense.

Bali

Em Bali ficámos nuns bungalows muito giros - Ayu Gunna, perto da praia de Padang padang, para quem conhece . O pessoal era muito simpático e o ambiente bastante festivo - cheio de juventude brasileira que trabalhava na Austrália e Nova Zelândia e depois ia para ali fazer surf.Praia de Padang padang DreamLand

Depois da tempestade vem a bonança!!!

Depois de dois meses de trabalho todas as pessoas merecem umas feriazitas...só para desanuviar a cabeça. Até podem ser bem baratinhas e sem grandes luxos.

E que tal um mezinho a passear por um, dois ou três países diferentes? É muito dinheiro ou é muito tempo? Tempo...estamos desempregados pessoal!!! Dinheiro? E se dormissem todas as noites por 3 euros? E se cada refeição custasse 2 euros? E se passeassem por cidades com culturas anciãs ou com a mais recente tecnologia? E se fossem para praias paradisiacas comer fruta e peixinho fresco todos os dias, caminhassem pelas florestas mais verdes e perigosamente habitadas, e mergulhassem em águas quentinhas e calmas ou agitadas e aterrorizadoras(não gosto muito de ondas!!!LOL).

Pois é, depois de Timor, decidimos ir passear. Adiamos a viagem de regresso um mês e fomos à aventura, sem nada planeado. Estivemos na Indonésia, China e Tailândia.

Um pequeno aparte. Apesar da beleza natural de todos os sítios em que estivemos nesta viagem, o mais belo de todos, na minha opinião, continua a ser Timor-Leste. Por uma simples razão - é uma ilha ainda intocada pelo homem!!!

Últimos dias em Timor Leste

A última semana em Dili foi totalmente inesperada. Deveria ser a semana de avaliação em que todos os professores andariam em correria para fazer os exames finais e ainda corrigi-los de forma a fechar o 3º bimestre de 2006. Mas na quarta-feira, dia 24 de Maio de 2006, começam novamente os conflitos...
Os helicópteros militares sobrevoavam as nossas casas. O barulho era ensurdecedor. O povo Timorense refugiava-se em frente à embaixada Australiana.

No dia da partida o aeroporto estava caótico: imensas pessoas queriam sair do país, os militares Australianos estavam por toda a parte e o povo Timorense começou a fazer do aeoporto um campo de refugiados. Famílias acompanhadas de tachos e panelas tentavam sobreviver a este clima de instabilidade.

Esta é a sala de espera após ter sido efectuado o check-in. Separados apenas por umas paredes de vidro do exterior, é bem visível a desorganização e insegurança que se instalou em Timor-Leste.A caminho do avião.
O último olhar...Força Timor-Leste!!!

O fim de semana da confusão

Foi assim que passámos o fim de semana complicado em Dili. Sexta feira foi um dia estranho por causa dos conflitos. Sábado foi um dia perdido em que não se fez nada e ainda estavamos a interiorizar a situação. Nodomingo decidimos voltar à normalidade - um fim de semana para relaxar.

Fomos no barco de um Australiano pela pequena quantia de 512 dólares a dividir por 9 pessoas - é só fazer as contas. Mas disseram-nos que era mais seguro e como este foi o fim de semana da confusão,não houve o Ferry que vai de costume aos sábados para Ataúro. Como os timorenses começaram a fugir de Dili os barcos dos pescadores também estavam cheios - levavam a casa às costas e iam tão carregados que não sei como chegaram lá.



O resort onde ficámos é de uma Australiana que não estava lá - se estivesse tínhamos tido refeições melhores, mas valeu só pelo sítio. É muito giro porque é um resort ecológico. No bungalow onde se fazem as refeições e se convive existe uma pequena biblioteca, jogos, bola de futebol e de volei, uma viola, o que permite aos hóspedes entreterem-se durante a sua estadia. Na casa de banho o duche é feito com um recipiente e água de um tanque. Esta água é depois reciclada e serve para regar as bananeiras do resort - as bananas eram bem boas, deixem-me dizer-vos!! E a sanita era um banco com uma fossa no meio. Dentro de um vaso existe um material composto por uma folhas que eu não conheço e que se deita para dentro da sanita para dar início à combustagem e evitar os maus cheiros!!!!


Eu, a Virgínia, a Nádia e o Duarte fomos dar um passeio a pé à aldeia perto do cais. Comprámos 24 peixinhos por 3 dólares e depois pos pescadores trouzeram-nos de volta ao resort por 1,50 dólares por pessoa. Pensavam que eramos uma família - os pais com as duas filhas.

O Gabriel e a sua colecção...


De volta a Dili.